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O Livro dos Espíritos

por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires

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IX – Comemorações dos Mortos – Funerais

       320. Os Espíritos são sensíveis à saudade dos que os amavam na Terra?

       — Muito mais do que podeis julgar. Essa lembrança aumenta-lhes a  felicidade, se são felizes, e se são infelizes, serve-lhes de alívio.

       321. dia de comemoração dos mortos tem alguma coisa de mais solene para os Espíritos? Preparam-se eles para visitar os que vão orar sobre os túmulos?

       — Os Espíritos atendem ao chamado do pensamento, nesse dia como nos outros.

       321 – a) Esse é para eles um dia de reunião junto às sepulturas?

       — Reúnem-se em maior número nesse dia, porque maior é o número de  pessoas que os chamam. Mas cada um só comparece em atenção aos seus amigos, e não pela multidão dos indiferentes.

       321. b) Sob que forma comparecem e como seriam vistos, se pudessem tornar-se visíveis?

       — Aquela pela qual eram conhecidos em vida.

       322. Os Espíritos esquecidos, cujas tumbas não são visitadas por ninguém, comparecem apesar disso e sentem algum desgosto por não verem nenhum  amigo lembrar-se deles? 

       — Que lhes importa a Terra? Somente pelo coração se prendem a ela . Se não mais o amam, nada mais há que faça o Espírito voltará Terra Ele tem  todo o Universo pela frente.

323. A visita ao túmulo proporciona mais satisfação ao Espírito do que uma prece feita em sua intenção?

       — A visita ao túmulo é uma maneira de se manifestar que se pensa no Espírito ausente: é a exteriorização desse fato. Eu já vos disse que é a prece  que santifica o ato de lembrar; pouco importa o lugar, se a lembrança é ditada pelo coração.

       324. Os Espíritos das pessoas homenageadas com estátuas ou monumentos assistem às inaugurações e as vêem com prazer?

       – Muitos as assistem, quando podem, mas são menos sensíveis às honras que lhes tributam do que às lembranças.

       325. De onde pode vir, para certas pessoas, o desejo de serem enterradas  antes num lugar do que noutro? Voltam a ele com mais satisfação, após a morte? E essa importância dada a uma coisa material é sinal de inferioridade do Espírito?

       – Afeição do Espírito por certos lugares: inferioridade moral O que representa um pedaço de terra mais do que outro, para o Espírito elevado ?  Não sabe ele que a sua alma se reunirá aos que ama, mesmo que os seus ossos estejam separados?

      325 – a) A reunião dos despojos mortais de todos os membros de uma família deve ser considerada como futilidade?

      – Não. E um costume piedoso e um testemunho de simpatia pelos entes amados. Se essa reunião pouco representa para os Espíritos, é útil para os  homens: suas recordações se concentram melhor.

      326. A alma que volta à vida espiritual é sensível às honras que tributam aos seus despojos mortais?

      – Quando o Espírito já chegou a um certo grau de perfeição, não tem mais vaidade terrestre e compreende a futilidade de todas as coisas Sabei porem, que freqüentemente há Espíritos que, no primeiro momento da morte gozam de grande satisfação com as honras que lhes tributam, ou se desgostam com o abandono a que lançam o seu envoltório, pois conservam ainda alguns preconceitos deste mundo.

      327. O Espírito assiste ao seu enterro?

     – Muito freqüentemente o assiste. Mas algumas vezes não percebe o                          que se passa, se ainda estiver perturbado.

      327 – a) Fica lisonjeado com a concorrência ao seu enterro?

     — Mais ou menos, segundo o sentimento que provoca essa concorrência.

      328. O Espírito daquele que acaba de morrer assiste às reuniões de seus herdeiros?

      — Quase sempre. Deus o quer, para sua própria instrução e para castigo dos culpados. É nessa ocasião que vê quanto valiam os protestos que lhe faziam. Todos os sentimentos se tornam patentes, e a decepção que experimenta, vendo a rapacidade dos que dividem o seu espólio, o esclarece quanto aos seus propósitos. Mas a vez deles também chegará.

      329. O respeito instintivo do homem pelos mortos, em todos os tempos e entre todos os povos, é um efeito da intuição da existência futura?

      —É a sua conseqüência natural. Sem ela, esse respeito não teria sentido.

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      • Cap. 1 – DOS ESPÍRITOS
        • I – Origem e Natureza dos Espíritos
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      • Cap. 7 – RETORNO À VIDA CORPORAL
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      • Cap. 8 – EMANCIPAÇÃO DA ALMA
        • I – O Sono E Os Sonhos
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        • V – Sonambulismo
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        • VII – Dupla Vista
        • VIII – Resumo Teórico do Sonambulismo, do Êxtase e da Dupla Vista
      • Cap. 9 – INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPÓREO
        • I – Penetração No Nosso Pensamento Pelos Espíritos
        • II – Influência Oculta dos Espíritos Sobre os Nossos Pensamentos e as Nossas Ações
        • III – Possessos
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        • V – Afeição dos Espíritos por Certas Pessoas
        • VI – Anjos da Guarda, Espíritos Protetores, Familiares ou Simpáticos
        • VII – Pressentimentos
        • VIII – Influência dos Espíritos sobre os Acontecimentos da Vida
        • IX – Ação dos Espíritos sobre os Fenômenos d Natureza
        • X – Os Espíritos Durante os Combates
        • XI – Dos Pactos
        • XII – Poder Oculto, Talismãs, Feiticeiros
        • XIII – Benção e Maldição
      • Cap. 10 – OCUPAÇÕES E MISSÕES DOS ESPÍRITOS
        • I – Ocupações e Missões dos Espíritos
      • Cap. 11 – OS TRÊS REINOS
        • I – Os Minerais e as Plantas
        • II – Os Animais e o Homem
        • III – Metempsicose
    • Livro III
      • Cap. 1 – A LEI DIVINA OU NATURAL
        • I – Caracteres da Lei Natural
        • II – Conhecimento da Lei Natural
        • III – O Bem e o Mal
        • IV – Divisão da Lei Natural
      • Cap. 2 – LEI DE ADORAÇÃO
        • I – Finalidade da Adoração
        • II – Adoração Exterior
        • III – Vida Contemplativa
        • IV – Da Prece
        • V – Politeísmo
        • VI – Sacrifícios
      • Cap. 3 – LEI DO TRABALHO
        • I – Necessidade do Trabalho
        • II – Limite do Trabalho – Repouso
      • Cap. 4 – LEI DA REPRODUÇÃO
        • I – População do Globo
        • II – Sucessão e Aperfeiçoamento ds Raças
        • III – Obstáculos à Reprodução
        • IV – Casamento e Celibato
        • V – Poligamia
      • Cap. 5 – LEI DE CONSERVAÇÃO
        • I – Instinto de Conservação
        • II – Meios de Conservação
        • III – Gozo dos Bens da Terra
        • IV – Necessário e Supérfluo
        • V – Privações Voluntárias – Mortificações
      • Cap. 6 – LEI DE DESTRUIÇÃO
        • I – Destruição Necessária e Destruição Abusiva
        • II – Flagelos Destruidores
        • III – Guerras
        • IV – Assassínio
        • V – Crueldade
        • VI – Duelo
        • VII – Pena de Morte
      • Cap. 7 – LEI DE SOCIEDADE
        • I – Necessidade da Vida Social
        • II – Vida de Isolamento – Voto de Silêncio
        • III – Laços de Família
      • Cap. 8 – LEI DO PROGRESSO
        • I – Estado Natural
        • II – Marcha do Progresso
        • III – Povos Degenerados
        • IV – Civilização
        • V – Progresso da Legislação Humana
        • VI – Influência do Espiritismo no Progresso
      • Cap. 9 – LEI DE IGUALDADE
        • I – Igualdade Natural
        • II – Desigualdade de Aptidões
        • III – Desigualdades Sociais
        • IV – Desigualdades das Riquezas
        • V – Provas da Riqueza e da Miséria
        • VI – Igualdade de Direitos do Homem e da Mulher
        • VII – Igualdade Perante o Túmulo
      • Cap. 10 – LEI DE LIBERDADE
        • I – Liberdade Natural
        • II – Escravidão
        • III – Liberdade de Pensamento
        • IV – Liberdade de Consciência
        • V – Livre Arbítrio
        • VI – Fatalidade
        • VII – Conhecimento do Futuro
        • VIII – Resumo Teórico do Móvel das Ações Humanas
      • Cap. 11 – LEI DE JUSTIÇA, AMOR E CARIDADE
        • I – Justiça e Direito Natural
        • II – Direito de Propriedade – Roubo
        • III – Caridade e Amor ao Próximo
        • IV – Amor Maternal e Filial
      • Cap. 12 – PERFEIÇÃO MORAL
        • I – As Virtudes e os Vícios
        • II – Das Paixões
        • III – Do Egoísmo
        • IV – Caracteres do Homem de Bem
        • V – Conhecimento de Si Mesmo
    • Livro IV
      • Cap. I – PENAS E GOZOS TERRENOS
        • I – Felicidade e Infelicidade Relativas
        • II – Perda de Entes Queridos
        • III – Decepções, Ingratidão, Quebra de Afeições
        • IV – Uniões Antipáticas
        • V – Preocupação com a Morte
        • VI – Desgosto Pela Vida – Suicídio
      • Cap. II – PENAS E GOZOS FUTUROS
        • I – O Nada – A Vida Futura
        • II – Intuição das Penas e dos Gozos Futuros
        • III – Intervenção de Deus nas Penas e Recompensas
        • IV – Natureza das Penas e Gozos Futuros
        • V – Penas Temporais
        • VI – Expiação e Arrependimento
        • VII – Duração das Penas Futuras
        • VIII – Ressurreição da Carne
        • IX – Paraíso, Inferno, Purgatório, Paraíso Perdido
    • Conclusão
  • Perguntas e Comentários

    Perguntas e comentários podem ser postados no site O Que Os Espíritos Dizem ou então a nossa página no Facebook: O Que Os Espíritos Dizem

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