Através dos séculos, Deus nos tem sido apresentado de diversas maneiras.
Já conhecemos o Deus sanguinário, que faz justiça através de calamidades que assolam a Terra. Conhecemos o Deus vingativo, cujos castigos chegam à impiedade das condenações eternas. Fomos também ameaçados pelo Deus irredutível, que desconhece o perdão, e portanto deve ser temido mais do que amado. O Deus sectário e impiedoso é capaz de relegar ao fogo eterno os que não partilham de suas idéias, e não o seguem. Com o advento do Cristo, nossa percepção de Deus tem evoluído, à medida que o Homem também evolui.
O Espiritismo ampliou a nossa compreensão da Deus, mas, mesmo assim, ao longo do tempo, ainda não conseguimos nos libertar do Deus que julga, condena e pune.
Aprendemos a atribuir às nossas faltas de vidas passadas, todos os nossos sofrimentos atuais. E não raras vezes apontamos o dedo, indicando que um sofredor na Terra está pagando por seus erros do passado… nos sentimos de alguma maneira “confortados” (quando não, vingados!) ao saber que a condição de expiação só se dá a espíritos culpados, portanto, se hoje sofrem, é porque assim o merecem. E mais uma vez, voltamos a nos apegar ao Deus que julga, condena e pune… E, mais uma vez, erramos!
Veja no site O QUE OS ESPÍRITOS DIZEM http://OQueOsEspiritosDizem.com.br
Justiça Divina: Por que Deus nos faz sofrer? no link http://www.oqueosespiritosdizem.com.br/index.php/mitos-e-verdades/535-por-que-deus-nos-faz-sofrer